O jornalismo já teve uma figura em seu cenário que ficou conhecido por O homem do sapato branco, o pioneiro no jornalismo policial brasileiro. Conhecido assim, por sempre usar sapatos brancos, como os médicos usavam e dava um tom de seriedade e preocupação com a população.
Esses programas policialescos já demonstravam um afronta a moral e a ética, ferindo até os direitos humanos mais básicos. Mas o que o jornalismo atual presenciou, não foi uma figura ilustrativa que demonstrava seriedade, mas sim um sapato sendo jogado no ex-presidente americano, George W. Bush, em uma coletiva de imprensa.
Sim, o repórter tirou o seu sapato e atirou no ex-presidente, mas a motivação dele pouco importa, mas o que falar se além da falta de ética mascarada, o jornalismo agora joga, literalmente, na cara da sociedade.
As redes sociais, como twitter, facebook, Orkut e agora Google +, vem se mostrando cada vez mais solida nessa era da web
Alguns já chamam de era da web 4.0 com o advento do chamado Jornalismo Multimidia, agora as redes sociais já fazem parte do cotidiano jornalístico. Já ganhou até editoria, editor-chefe e um repórter exclusivo, só pra cuidar delas, as mídias sociais.
Muitas vezes elas atrapalham, geram boatos, ou informações sem contexto. As pessoas compartilham fatos e fotos, sem nem saber o porque ou, como um bom jornalista, a apuração dos fatos.
As redes sociais devem sim fazer parte do jornalismo atual, na verdade, parece que foi até criado para ele, mas como toda ferramenta nova, tem que ter cuidado e saber usa-la, se não gera o que está acontecendo no momento, um caos cybernetico.
Após o advento da internet e o surgimento das redes sociais, o jornalismo tradicional teve que se moldar as novas tecnologias.
As redes sociais podem ser usadas no jornalismo como ferramenta de feedback, onde o jornalista encontra o retorno do público as matérias e programas que são feitos diariamente. Sejam críticas, sugestões ou elogios.
E como é uma ferramenta onde a rapidez da resposta é importante, os veículos podem responder com mais facilidade a questões levantadas pela sua audiência. A interatividade é a palavra-chave na fusão do jornalismo com as mídias sociais.
É também possível realizar fóruns de discussões sobre o assunto, comunidades de protesto e manifestações dos mais variados temas. Servindo de certa forma como “fonte” para os veículos, onde podem obter informações que podem se tornar pautas jornalísticas.
A mídia também pode utilizar as redes sociais para divulgar ao acontecimento de variadas formas, com
o chamado jornalismo multimídia, em forma de audiocasts, NewsGames, fotografias diversas, textos mais aprofundados, gerando discussões sobre o mundo real dentro do universo virtual.
A Praça dos Manguinhos, que se encontra em frente a Casa dos Frios, no bairro das Graças, se encontra em estado de reforma após a divulgação do vídeo da estudante de jornalismo, Juliana Duarte, que é cadeirante e mostrou em seu vídeo a falta de educação das pessoas e o descaso da prefeitura com a praça.
Como uma medida provisória, a prefeitura colocou gelos baianos para impedir que as pessoas estacionassem em cima das calçadas da praça, onde impediam a passagem de pessoas e dificultava a vida dos cadeirantes.
Nesse momento já iniciaram as obras da praça que visam uma melhoria no estado das calçadas e rampas de acesso para os cadeirantes. É esperar para ver.
A imprensa brasileira interferiu nas negociações com o sequestrador. Em um programa, a apresentadora chega a conversar com o sequestrador e a menina, Eloá sugerindo que os repórteres intermediassem a negociação.
Na chamada “liberdade de imprensa” e “liberdade de expressão”, a mídia acusa qualquer um que entre no caminho da “verdade” acusando de uma suposta censura. Onde está a ética e a responsabilidade da imprensa atual?
A mídia tem sim o papel de informar e mostrar o que está acontecendo no mundo, é seu papel estar lá e alertar sobre os novos fatores do caso, mas nesse caso ela passou dos limites.
Quem visita a Bienal do livro encontra além do óbvio: lançamentos, palestras, descontos, autógrafos, entre outras atividades. No evento o leitor também pode desfrutar das delícias gastronômicas oferecidas por estandes diferenciados.
“Produzimos cachaça, café orgânico, geléia de pimenta, rapadura, Tudo artesanal, e até o bolo de rolo que é patrimônio cultural do estado. Declarou o empresário Hélio Ferreira Sales, produtor de licor e cachaça artesanal.
De bombons a cachaça, não apenas de livro se faz o evento. Os comerciantes comemoram as vendas, alguns viajam por vários estados onde acontece a Bienal. “ Estamos muito satisfeitos com o movimento das vendas. Ninguém resiste a uma paradinha pra um café, não é mesmo?”, contou Heidi Cavalcanti, dona de um dos estandes de bombons finos montada no local.
E a Bienal do Livro em sua oitava edição foi mais um sucesso de público. O evento aconteceu entre os dias 23 de setembro e 2 de outubro no pavilhão de exposições do Centro de Convenções na divisa entre Recife e Olinda.
O tema deste ano foi “Literatura e Cidadania” e fez homenagem ao centenário de Mario Mota e ao autor Ronaldo Correia de Brito. Contou com participação de vários escritores nacionais e internacionais agradando a todas as faixas etárias desde crianças a adultos.
No pavilhão contou com três auditórios, o Beberibe, o Brum e o Ribeira, com uma extensa programação feita por universidades, instituições e colégios. O Círculo das Letras voltado para as crianças. O Café Cultural, produzido pela Fafire, onde teve palestras, leituras abertas e debates. E também o Círculo das Idéias que foi o principal local de debates do evento.
Nomes como Miguel Sanchez, Samarone Lima, Cida Pedrosa, Wilson Freire, Carola Saavadera, Marco Polo Guimarães, Alfredo Cordiola, entre outros, estavam presentes no evento.
Os ingressos custaram R$4 (inteira) e R$2 (estudante). A isenção de pagamento foi garantida à professores da Rede Pública e Privada de Pernambuco, alunos da rede pública e privada que tiveram visita agendada previamente, idosos com mais de 65 anos, crianças abaixo dos 7 anos, imprensa credenciada e Projetos e Programas Sociais também agendados anteriormente.
Apesar da dimensão da Bienal e a quantidade de stands montados para agradar ao público, não foram poucas as críticas ao evento.Uma deficiência notada pelo aposentado Nilton Gomes, foi a falta de áudio books, que são livros falados para deficientes visuais. “Faltou orientação, ninguém achava nada que queria se não andasse de stand em stand procurando, nem mesmo olhando o mapa, além do calor que estava insuportável”, fala o bailarino Juscelio Nóbrega.
Sinopse: Quando dois assassinatos aparentemente não relacionados acabam sendo interligados por um telefonema, os dois amigos se vêem em lados opostos da investigação. Norton vai interpretar um congressista que vê sua carreira política ameaçada pela investigação da morte de sua amante.
Adaptado de uma série de TV exibida pela BBC em 2003 e com elenco de tirar o fôlego, Intrigas de Estado (State of Play, 2011) estréia hoje (31) nos cinemas de todo o mundo.
Ben Affleck interpreta o ambicioso Sthepen Collins, membro do parlamento inglês com um futuro promissor. A história se desdobra a partir da morte de uma de suas funcionárias, Sonia Baker.
Já dentro do jornal, Cal McAffrey (Russel Crowe) é o experiente repórter especial. Além de ter vários contatos, ele parece sempre está no lugar certo e na hora certa, sendo um grande jornalista investigativo. E é com ele que entramos no velho jornalismo e nas antigas práticas desse ramo, onde as novas tecnologias não existiam.
Para ilustrar o novo jornalismo, o filme mostra a blogueira Della Fyre (Rachel McAdams. A jovem inexperiente quer mostrar serviço que acredita que por ter auxilio desses aparatos tecnológicos, acredita que está a frente dos outros que ainda utilizam os antigos métodos de apuração.
Cal e Sthepen foram colegas de quarto na faculdade, mas com grandes conflitos de interesse. Além de suas diferenças políticas, o filme faz questão de mostrar a diferença entre suas vidas e ambições. Podemos exemplificar isso analisando as roupas usadas pelos personagens. Cal se veste de forma, mas “largada”, barba mal feita, cabelo grande mal cuidado que se preocupa mais com sua responsabilidade com o jornalismo e a verdade. Já Stephen é representado pela imagem de bom moço, de importância relevante, sempre bem vestido e com o cabelo bem arrumado, onde demonstra o valor da imagem e ambição financeira. Um caso clássico do ditado popular “as aparências enganam”.
Enquanto Cal começa uma seria investigação sobre a morte de Sonia que pode ter sido causado por uma grande conspiração, sua jovem aprendiz, Della, posta em seu blog o escândalo do caso extra conjugal entre Sthepen e Sonia tentando aparecer. Cameron Lynne (Helen Mirren), editora-chefe do jornal, fica divida entre a grande investigação de Cal e a noticia sensacionalista que foi decidida como mais importante pelos donos do jornal explorado por Della.
Assim entra em conflito novamente as questões entre o novo e velho jornalismo. A matéria de Cal exigia tempo, boa apuração, insistência e provas concretas que seriam feitas com muita destreza mostrando a essência real do jornalismo. Já Della mostra um jornalismo dromocrático onde a velocidade da informação é mais importante que seu conteúdo, não dando tempo a uma boa apuração e uma busca desenfreada, mesmo que equivocada, por o grande furo.
Grandes atuações, com destaque para Russel Crowe desepenhando seu papel em excelência. Só deixaram a desejar com Helen Mirren, um grande atriz que o talento poderia ter sido mais bem aproveitado. Cenários bem pensados deixando o clima suspense na maior parte da trama fazendo com que o espectador entrasse realmente naquela investigação e dentro da grande conspiração.
Trailer:
Elenco: Jason Bateman, Rachel McAdams, Ben Affleck, Russell Crowe, Robin Wright Penn, Helen Mirren, Jeff Daniels.
Comunicação e Velocidade: Os grandes pilares da era da tecnologia. Unidos, configuram a forma mais moderna de dominação e exclusão social exercida pelo poder simbólico do capitalismo.
Sim, é incrível poder conectar-se a redes infinitas de pessoas, possuir um oráculo acessível para consultar a toda hora, fazer compras coletivas, dar um pouco de sentido aos momentos comuns relatando, retratando e compartilhando com os outros. Ter outra vida virtualmente, fazer amigos, fazer sexo, ser outra pessoa, ser quem desejar...
O que seria de nós, pobres mortais modernos, sem essa tal ‘tecnologia’ e toda a cultura que ela traz? Quem hoje, que a conheça, poderia prescindir dela? E quem, que não a conheça, poderia prescindir também?
É que essa maravilhosa criação humana tornou-se segundo MacLuhan sua extensão, como uma perna ou um braço, é cada dia mais difícil existir sem ela.
A tecnologia encurtou o tempo e o espaço, modificou a língua, os relacionamentos, palco dos maiores debates sociais, instrumento imprescindível de campanhas presidências no Ocidente, e dizem, responsável por revoluções primaveris no Oriente.
Mas, ops! Será mesmo essa máquina, tão espontânea e democrática?
Não, as tecnologias obedecem a uma lógica ditatorial e implacável: A lógica do capital. É de admirar que no maior símbolo da modernidade ainda se aplique a teoria marxista, onde o meio de produção dita os valores e o modelo de sociedade. Nesse sentido a cibercultura é hoje, um dos maiores instrumentos de propagação e legitimação dos interesses do mercado. Este determina que para estar inserido socialmente, o individuo precisa acompanhar cada avanço tecnológico. O problema é que esse mesmo sistema é desigual e não oferece condições para que todos possam atender a essas exigências que vem desde o mercado de trabalho até os relacionamentos interpessoais.
A cibercultura é dromocrática por essência, não é possível dominá-la, somente tentar acompanhá-la. E para isso o individuo deve dispor do que Bourdieuchamou de "Capital Econômico e Cultural." Segundo ele, o capital econômico pode ser transformado em capital cultural, e este assegura a manutenção do capital econômico, ciclicamente. O mesmo ocorre com a tecnologia, somente quem possui o capital econômico e cultural pode inserir-se na era digital, e isso é hoje, um pressuposto para que o indivíduo esteja inserido na sociedade e no mercado de trabalho e através deste, adquirir o capital econômico para transformá-lo em um conhecimento que seja constantemente reciclado. Além disso, quem consegue acompanhar esse processo também alcança status e prestígio social.
A Industria tecnológica certamente já possui a tecnologia que será lançado em alguns anos, porém, convém reparti-la e sobrepô-la, para movimentar constantemente o mercado.
Perversamente excludente essa "obsolescência programada” exercida pela indústria da tecnologia segrega ainda mais aqueles que não têm condições de absorver essa nova cultura, porque antes de estarem excluídos da era digital, são excluídos socialmente. Então qualquer solução para a exclusão digital passa primeiro pela inclusão social, somente por meio dela o indivíduo pode ter acesso a esta nova era.
A Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite ultrapassa meta mínima de 14,6 milhões exigida pelo Ministério da Saúde.
Cerca de 21,2 milhões de crianças menores de 5 anos foram vacinadas, de acordo com balanço parcial deste sábado.
Zé Gotinha
Nas duas etapas da Campanha, foram distribuídos 48 milhões de doses. A primeira fase, realizada em 12 de junho imunizou 14 milhões e na segunda, vacinou 7,2 milhões de crianças, segundo o resultado preliminar.
O número divulgado ainda sofrerá alterações, à medida que os estados e municípios atualizem o banco de dados do Ministério. O resultado final da campanha deve ser divulgado até o final de agosto.
A vacina continua disponível na rede pública em cerca de 120 mil postos de vacinação, montados nas unidades de saúde, onde pais e responsáveis podem levar seus filhos.